por Koanna K. Pontes
Fotos: divulgação
A sétima arte desperta
fascínio aos amantes do cinema, proporcionando uma infinidade de opções através
do audiovisual, e com Marcello Trigo não foi diferente, na adolescência, adorava
assistir filmes e lê livros de Stephen King - escritor norte-americano reconhecido por seus contos
de horror fantástico e ficção, despertando no jovem cineasta pernambucano um
desejo de adaptar um conto de seu ídolo, enquanto estudava
cinema na faculdade. Assim surgiu Zornit – um filme de ficção científica, baseado
no conto "A Balada da Bala Flexível", presente na coletânea “Tripulação
de Esqueletos” com os direitos autorais concebidos pelo autor.
Mantendo original
apenas a essência da história, durante dois meses o estudante de cinema escreveu
a trama e após um ano consegui finalizar o roteiro, onde uma criatura de outra
dimensão, atormenta o escritor Régis Porto, (Carlinhos Duarte), personagem
central vivenciado ao lado da esposa Jane Porto (Surete Martins) e da Testemunha
de Jeová Androide (Emília Marques), com adereços produzidos artesanalmente. Filme
produzido em parceria entre as produtoras - Studio 8 (de Marcello Trigo), Fênix
Filmes (de Rosário Gonçalves) e Viucine (de Ulisses Brandão), são coletivos
formados entre os alunos de cinema e animação da faculdade AESO BARROS MELO.
“Acredito que a
formação de plateias para o cinema nacional de fantasia, ficção científica e
horror passa pela iniciativa de arriscar dos novos realizadores. Porque fazer filmes
com efeitos especiais ainda é muito difícil para
produções independentes, mas não impossível”, explica o diretor e roteirista
Marcello Trigo que decidiu produzir, escrever e dirigir "Zornit" como
se fosse um episódio do antigo seriado “Além da Imaginação” em seu primeiro
filme solo. O curta-metragem foi convidado para o X Janela Internacional de
Cinema do Recife (2017), destacando-se numa seleção especial destinada a filmes
de terror independentes, passando a atrair públicos diferencias, interessados
em apreciar o trabalho desse empreendedor audiovisual. Diante dos fatos, à
Revista Atualíssima parabeniza a determinação desses talentosos pernambucanos
arretados, por produzirem um conteúdo de qualidade sem apoio de incentivo a
cultura, porque fazer Arte no Brasil não é tarefa fácil. Agora só nos resta
aguardar as próximas exibições na telona para contemplarmos esse maravilhoso curta-metragem que está se destacando em diversos Festivais Nacionais e Internacionais de Cinema.
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